quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O TEMPO

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. 

Quando se vê, já são seis horas! 

Quando se vê, já é sexta-feira! 

Quando se vê, já é natal... 

Quando se vê, já terminou o ano... 

Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. 

Quando se vê passaram 50 anos! 

Agora é tarde demais para ser reprovado... 
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. 
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas... 
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo... 
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. 
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. 
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

(Mário Quintana)

Esse poema do mestre me emociona e deixa sem palavras, pois delas vejo minha vida. Hoje com 36 anos, eu ainda tenho tempo de recuperação? Ou serei reprovada pelo tempo perdido?! 
Deixei muitas coisas acontecerem, coisas boas das quais não me arrependo, mas, tanta coisa ruim que deveria não ter feito e fiz. Me afundo no tempo cada vez menor, que voa como águia desesperada, sinto escorregar pelos dedos algumas coisas que queria ter feito de diferente, perco a infância inocente e me deparo com uma adolescência que não sei se sei lidar. Queria tanto voltar no tempo e fazer diferente, mas, será que faria? Ou estaria eu hoje reclamando de algo que repetiria? 
Sou uma pessoa, um ser humano que tenta ser forte e continuar, mas continuar a ser o que não quer? Esse tempo que perco me fará falta depois? Ou ainda há esperança? 

Hoje estou pensativa (acordei com síndrome da pena), deixa eu!
Beijos!

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